Quem mudou, mudou. Quem não mudou, ainda dá tempo de mudar. Entretanto, desde 6 de janeiro passaram a valer as alterações na forma como o YouTube lida com conteúdo infantil em sua plataforma.
O anúncio oficial foi feito em setembro do ano passado e o serviço deu meses de adaptação para os produtores de conteúdo se adequarem às novas normas. As alterações surpreenderam a comunidade, mas esse é um caminho, por enquanto, sem volta: o YouTube está respondendo às determinações da Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês) dos EUA. Essas novas regras visam proteger o público infantil de abusos em uma plataforma mais segura.
Essa questão ainda está sendo debatida com a comunidade e com a entidade norte-americana, mas as novas regras já estão em vigor. Desta forma, desde 6 de janeiro de 2020, o YouTube não irá mais disponibilizar anúncios personalizados nem oferecerá recursos como comentários, Histórias, chat ao vivo, sino de notificação e outros em vídeos com conteúdo para crianças.
A plataforma deixou a critério dos produtores de conteúdo classificarem seus canais ou seus vídeos individuais como destinados ou não ao público infantil. Esse processo pode ser realizado na área administrativa dos canais. Orientações sobre o tema estão disponíveis online.
Porém, a própria plataforma também irá utilizar aprendizado de máquina para classificar conteúdo, no caso de canais que não tenham se adequado às normas nos últimos meses. Em caso de equívocos, os administradores dos canais poderão rever essa classificação. Vale lembrar que o YouTube terá a palavra final em alguns casos, quando forem detectados erros ou abusos do sistema.