Os criadores do navegador sueco Opera receberam uma proposta de compra de 1.2 bilhão de dólares de um consórcio de empresários chineses e podem aceitar a venda nos próximos dias.
A decisão oficial e unânime do quadro de diretores da empresa é que os acionistas aceitem a negociação, garantindo não apenas uma forte entrada de capital como também a oportunidade de fortalecer a entrada do navegador no rico mercado da China.
“Há uma forte lógica estratégica e industrial para a aquisição do Opera pelo consórcio”, reforçou Lars Boilesen, CEO do Opera. “Nós acreditamos que o consórcio, com sua larga experiência e forte posição de mercado em mercados emergentes, será um forte proprietário do Opera”.
A oferta foi realizada por uma coalizão das empresas chinesas de Internet Qihoo 360 e Beijing Kunlun, em aliança com os grupos de investimento Golden Brick e Yonglian. A soma oferecida pela compra é realmente um “negócio da China”: seu total é 56% maior do que a média do valor das ações do Opera na Bolsa de Valores nos últimos 30 dias.
Para que a aquisição seja concretizada, faltam o aval dos acionistas e os entraves burocráticos dos governos dos dois países.