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Organização internacional acha “brechas digitais” no Brasil

Diferenças econômicas, geográficas e raciais reforçam a exclusão digital no Brasil. As chamadas brechas digitais foram mapeadas pela Rede de Informação Tecnológica Latino-americana (RITLA) em parceria com o Ministério da Educação. Usando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, feita pelo IBGE em 2005, o estudo identificou as “fraturas” da inclusão digital.

Segundo o levantamento, as desigualdades regionais estão presentes também no uso do computador e no acesso à internet. Em todo o país, 18,5% dos lares têm um computador, enquanto 13,6% têm acesso à internet.

O Distrito Federal tem o maior número de domicílios com computador (37,2%) e com internet instalada (29%). São Paulo vem em seguida, com 30% das residências com computador e 23,5% com internet. No extremo oposto, o Maranhão, estado com o menor número de domicílios com computador (3,6%) e acesso à internet (1,7%). Em Alagoas, apenas 5,7% das residências têm computador e, no Amapá, apenas 3,6% têm acesso à internet.

A diferença se manifesta também quando é analisada a renda das famílias brasileiras. Nas residências das classes mais baixas, praticamente não há computadores. Na classe mais alta, no entanto, o computador está presente em 64,7% dos domicílios. O estudo sustenta ainda que o acesso à internet da população branca representa mais que o dobro da população negra.

Com informações de G1.