Atendendo aos pedidos de um burocrata do Paquistão, o Twitter está bloqueando o que ele descreveu como conteúdos com “blasfêmia” ou “antiéticos”, segundo o New York Times.
O material censurado inclui ilustrações do profeta Maomé, tweets de usuários anti-Islã, e fotografias de queima do Alcorão. A lista foi realizada pelo chefe de telecomunicações paquistanês, Abdul Batin.
As controversas leis contra blasfêmia do Paquistão têm resultado em alguns episódios de censura. O The New York Times cita um exemplo onde um artigo intitulado “A tirania do Paquistão por blasfêmia” foi substituído por um espaço em branco em uma edição local do International New York Times. Em março, um parceiro editorial da mesma publicação removeu uma reportagem de capa de 9.000 cópias locais, depois de sofrer um ataque anterior por extremistas.
Embora esta seja a primeira vez que a rede social retirou conteúdo de usuários do Paquistão, o Twitter já havia honrado pedidos semelhantes antes: A empresa bloqueou o acesso a um grupo neo- nazista a mando de autoridades alemãs.
