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Venda de smartphones no mundo todo tem menor taxa de crescimento desde 2013

As vendas de smartphones no mundo todo registraram a menor taxa de crescimento desde 2013 no segundo trimestre de 2015.

Os dados são da empresa de pesquisa Gartner e contam uma história muito conhecida: A BlackBerry continua encolhendo, a Microsoft está estagnada, e o Google e a Apple são dominantes no mercado.

Das 329 milhões de vendas feitas ao longo dos últimos três meses, 319 milhões rodavam ou Android ou iOS. Isto representa 96,8% do mercado.

Smartphones

O Windows ficou com apenas um pouco mais de 8 mil e a BlackBerry com mil.

A Samsung continua sendo a maior fabricante de smartphones do mundo, com uma quota de mercado de 21,9%, no entanto, seus problemas vendas continuam e a empresa perdeu mais 5% da sua quota de mercado desde o mesmo período em 2014, com as vendas de unidades caindo para menos de 4 milhões ano a ano.

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Em contraste, a Apple viu as vendas do iPhone aumentarem 36% durante esse tempo, ajudando a aumentar a sua quota de mercado para 14,6%.

Mas a parte mais preocupante para as empresas nem é a dominação da dupla Apple/Google: São as vendas. Ou a falta delas.

Além de ter a menor taxa de crescimento desde 2013, até as vendas na China caíram: Pela primeira vez ano sobre ano, o mercado registrou um declínio de 4%.

“Enquanto a demanda por smartphones 3G e 4G de baixo custo continuou a impulsionar o crescimento nos mercados emergentes, as vendas dos dispositivos em geral permaneceram mistas de região em região no segundo trimestre de 2015”, disse Anshul Gupta, diretor de pesquisa da Gartner.

A China é extremamente importante para os fabricantes de smartphones do mundo, representando 30% das vendas totais no segundo trimestre. Gupta disse que o declínio na China “influenciou negativamente o desempenho do mercado de telefonia móvel no segundo trimestre”.

A empresa de pesquisa diz que nem tudo está perdido e sugere que atrair clientes nos dois extremos (smartphones premium para compradores de luxo e aparelhos 4G acessíveis para mercados emergentes) será “a chave para fornecedores atraírem atualizações e manter ou aumentar sua quota de mercado na China” e portanto melhorando os resultados globais.