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Adeus ao SO: Nokia vai parar de produzir dispositivos com Symbian

Android e iOS tiraram popularidade do SO

Durante o mês de julho, a veterana plataforma Symbian, que começou sua vida na época em que handhelds (aparelhos portáteis) não eram nem considerados telefones, mas sim PDAs, vai virar história. Ou pelo menos seu principal defensor ao longo dos anos, a Nokia, deixará de produzir novos aparelhos rodando o sistema operacional. 

Intitulado o “zumbi dos sistemas operacionais”, o Symbian ainda pode aparecer em dispositivos de companhias menores, como aconteceu com o Meego, que está sendo revivido pela Jolla. Mas, por não ser mais open source, parece que seus dias como uma plataforma de desenvolvimento ativa provavelmente estão contados. 

A plataforma, que um dia fez parte de tantos dispositivos, foi desenvolvido em 1997 e se chamava EPOC32. No ano seguinte, o Symbian se tornou mais conhecido e fez parte da história de celulares Ericsson, Motorola e Nokia. Sua popularidade atingiu uma baixa quando o iPhone chegou em 2007 para inaugurar a era de dispositivos com touchscreen. 

As coisas pioraram ainda mais com a estreia do Android, em 2008. Depois disso, um exército de smartphones touchscreen e derivados foram se juntando em um playground móvel que tinha sido anteriormente governado pela Nokia e seu Symbian.

Ao contrário do Symbian, estas plataformas foram criadas à partir do zero, sendo desenvolvidas especialmente para a era da Internet móvel, e não como meros PDAs de bolso. Eles foram, e estão sendo, construídos centrados em telas sensíveis ao toque e ainda ofereceram milhares de aplicativos. 

Com o final do Symbian, a Nokia agora está focando em seus modelos Lumia, para mercados mais exigentes, e também nos dispositivos Asha, que são de baixo custo.