Nem Samsung e Apple, nem Apple e Google, e muito menos Microsoft e Apple. A maior rivalidade de 2012 foi entre Google e Amazon. E, ao que tudo indica, a rivalidade vai crescer, em 2013.
Atuando em segmentos similares, as principais disputas entre as empresas são em áreas como a publicidade online, dispositivos móveis e computação em nuvem. E, para que a disputa se acirre mais, o Google acabou de entrar no segmento de venda de conteúdo digital – como livros e filmes.
A gigante de buscas de uniu a Asus e a Samsung para desenvolver os tablets da linha Nexus, e comprou a divisão de dispositivos móveis da Motorola. Do outro lado da moeda, a Amazon tem o Kindle Fire, que utiliza uma versão modificada do Android, que só tem acesso a uma loja de apps da Amazon, o que faz com que o lucro vá exclusivamente para a empresa.
De forma geral, o conteúdo oferecido por ambas as empresas é bem semelhante, porém, as diferenças entre as listas determina a concorrência entre as duas empresas. Vale ressaltar que a Amazon estreou no Brasil algumas horas depois da Play Store começar a oferecer livros e vídeos por aqui.
Se em 2012 o Google entrou na área da Amazon – livros, filmes e outros conteúdos digitais – em 2013 vai ser a Amazon que vai “invadir o espaço” do Google: a companhia pretende investir bastante na área de publicidade digital.
A Amazon investiu no desenvolvimento de uma tecnologia que verifica o histórico de buscas e compras, feitas pelos usuários na loja online, e mostra anúncios direcionados a certos grupos de pessoas. Em outras palavras, para quem vende determinado produto, os dados fornecidos pela Amazon acabam sendo mais completos – e, por consequência, melhores – que os do Google, visto que mostram o que você compra, e não o que você faz na internet.
Tendo em vista esse panorama, as duas empresas devem protagonizar uma grande disputa comercial, a partir do ano que vem. Até o momento, as empresas conseguiram dividir espaço no mercado, mas, chegaram em um ponto em que o crescimento de uma interfere na receita da outra. E é nexatamente esse ponto que o capitalismo vai falar mais alto, e as duas companhias vão disputar a liderança dos serviços online.