A Apple anunciou que pretende lançar o relógio iWatch até o fim do ano, mas, antes disso, a companhia vai precisar resolver um pequeno problema com o dispositivo: a duração da bateria. A bateria do protótipo da Apple, que vai rodar uma versão do iOS, dura cerca de um ou dois dias, e a companhia está estudando uma forma de fazer com que dure no mínimo entre quatro e cinco dias, antes de lançar o dispositivo no mercado.
Investir em uma maior duração para a bateria é uma boa jogada da Apple, visto que o valor do dispositivo depende da capacidade de rodar imperceptivelmente: a vantagem de utilizar um dispositivo destes é justamente o fato de não ser perceptível, e facilmente integrado às tarefas diárias – mais fácil, inclusive, do que incluir smartphones e tablets. Se o dispositivo precisar ser carregado todos os dias, perde um pouco dessa função.
Há rumores de que a companhia vai incluir no iWatch uma versão redesenhada do iOS, ao invés de utilizar uma interface parecida com a do iPod nano, lançado em 2010. Na época do lançamento do iPhone, a companhia anunciou que o dispositivo rodaria uma versão do OS X, que mais tarde foi descrita como iPhone OS, e depois foi abreviada para iOS. A ideia da companhia pode ser parecida para o lançamento do primeiro “computador de pulso”, que, no fim das contas, pode acabar apresentando muitas diferenças para o iOS que roda em smartphones e tablets.
