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Dez coisas que adoramos na Microsoft

Não podemos negar que a empresa de Bill Gates fez algumas coisas realmente muito boas pela tecnologia da informação.

Durante a última década, a Microsoft tem sido a empresa que todos adoram odiar. Mas algumas vezes temos que dar o braço a torcer. A Microsoft inegavelmente possui pontos positivos de destaque. Veja nossa lista:

1. Steve Ballmer, uma estrela dos vídeos:
Bill Gates pode ser a cara da Microsoft, mas Steve Ballmer é a sua personalidade excêntrica, em boa parte graças aos vídeos em que aparece gritando e dançando num evento da Microsoft, em 2001. Igualmente notório é o clipe no qual, com a camisa bem suada, Ballmer mostra sua admiração pelos desenvolvedores (repetindo o mantra “developers, developers, developers, developers” umas cinqüenta vezes).

2. Blogs corporativos que de fato informam alguma coisa:
A Microsoft é muitas coisas, mas tímida ela não é. Uma prova são os seus vários blogs corporativos. De fato, a empresa parece encorajar seus funcionários a criar um blog como se ele fosse uma fonte de renda. Os tópicos de tecnologia dominam a página do blog TechNet da Microsoft, mas os empregados mostram também que não são máquinas de trabalhar.

Um dos nossos blogs favoritos é o do Robert Hensing, um membro da equipe de segurança do Windows. Apesar de muitos tópicos serem extremamente técnicos para os leigos compreenderem, os posts menos técnicos são cheios de dicas de segurança do Windows como nenhum outro.

Para ter uma visão geral completa dos blogs relacionados à Microsoft, dê uma olhada no Microsoft Blog Directory de Todd Bishop.

3. Software de código livre:
Eis um grande motivo para amar a Microsoft: se não fosse por ela, talvez o movimento pelo código livre não existisse. Se a empresa de Redmond não se esforçasse tanto em erradicar com qualquer browser que não seu Internet Explorer, possivelmente não teríamos o Firefox hoje. Se Linus Torvalds não experimentasse o código fonte do Windows e o tivesse personalizado como quis, ele talvez nunca tivesse criado o kernel Linux. Ironicamente, conseguimos acesso a muitos programas gratuitos porque a Microsoft constantemente nos deixa insatisfeitos.

4. Simuladores empolgantes:
Agora em sua décima edição, o Flight Simulator recria tão realisticamente o universo visual do vôo (cabine, terreno e até condições climáticas) que pode funcionar como um treino auxiliar para pilotos profissionais ao mesmo tempo que entretém o gamemaníacos.

Como o programa é executado numa plataforma relativamente aberta, uma pequena indústria de add-nos para o Microsoft Fligh Sim surgiu. Será preciso um hardware razoavelmente poderoso para se tirar proveito máximo do software, mas por 59 dólares esse venerável aplicativo pode fazer o vôo virtual ficar mais próximo da realidade.

5. Pesquisa:
Os novos celulares e MP3 players são ótimos e tudo mais, mas quem está trabalhando na próxima geração de eletrônicos fascinantes que ninguém nunca ouviu falar? A Microsoft. Com grupos de desenvolvimento nos quatro cantos do mundo, a divisão de pesquisa da Microsoft enxerga problemas e tecnologias que estão a dez anos, ou mais, longe de serem solucionados. E eles aparecem quase sempre com coisas impressionantes.

Um exemplo é o MyLifeBits, uma experiência de longo prazo que tem o objetivo capturar e armazenar os dados da vida inteira de um indivíduo, incluindo CDs, e-mails, telefonemas e até transmissões de TV. Outro projeto, chamado Shield, procura aperfeiçoar a segurança do computador filtrando qualquer tráfego que pareça explorar uma vulnerabilidade conhecida.

Alguns projetos de pesquisa da Microsoft (como o ClearType) eventualmente acabam no Windows. Outros são cancelados. No início deste ano a Microsoft anunciou o Surface, uma interface baseada em multi-touch- screeen. E a ZenZui, um empresa independente, saída da Microsoft, está trazendo uma interface similar à do iPhone para celulares de fora da Apple.

6. A luz azul:
Sim, a tela azul da morte tem sido causa de muita angústia, maldição e (em alguns casos) danos no equipamento de um usuário mais irritado. Mas as muitas variantes de aplicação do Windows (lojas de música, aeroportos e painéis de rua) nos permitem ver o verdadeiro potencial cômico da tela azul da morte quando ela surge inesperadamente em locais públicos muito freqüentados. Como Mel Brooks disse uma vez, “Tragédia é quando eu corto meu dedo. Comédia é quando você não olha onde anda, cai num buraco e morre”.

Usuários pelo mundo estão ávidos por compartilhar essas situações. O YouTube apresenta um trecho infame de uma transmissão da CNN na qual a tela azul da morte faz uma aparição não programada durante uma demo do Windows 98 com Bill Gates.

O grupo Flickr Public Computer Errors, que coleta cenas de colaboradores pelo mundo, reservou uma ala especial para a tela azul da morte – incluindo uma imagem do famoso telão em Nova Iorque. E Miguel Carrasco ainda fez um Top 10 com a tela azul.

7. A outra Microsoft:
Desde o início dos ano 1980, a Microsoft faz um esforço paralelo em hardware. E tem se saído melhor do que com software. Por exemplo: a empresa acreditou no poder dos dispositivos especializados tão cedo que seu primeiro mouse surgiu um ano antes do dispositivo se popularizar com a introdução do Macintosh. Desde então, o mouse da empresa tem popularizado novos atributos como a barra de rolagem e a tecnologia óptica; os teclados são igualmente confiáveis. Enquanto isso, apesar do milionário programa de reparos do xBox 360 ser vergonhoso, a Microsoft ainda merece crédito pelas inovações e valores projetados em sua plataforma.

8. O eterno BASIC:
Se você usou computador na era pré-histórica antes do IBM PC, provavelmente criou seu próprio software, e quase certamente o fez usando o Microsoft BASIC, que vinha pré-carregado em quase toda máquina. Foi o primeiro produto da Microsoft, lançado em 1975, para o primeiro PC de verdade, o Altair.

Mais de trinta anos depois, os usuários estão menos interessados por programação, mas o Microsoft BASIC (conhecido agora como Visual BASIC) continua a fazer sucesso. Os codificadores profissionais podem desprezá-lo, mas essa linguagem simples de programação continua como uma boa forma para os amadores criarem seus próprios aplicativos. E se você gastar um pouco de tempo aprendendo Visual BASIC para Aplicativos – que vem no Office – você pode fazer o Word, Excel e similares criarem quase qualquer coisa.

9. Os milionários e bilionários filantropos:
Bill Gates é, logicamente, o filantropo mais conhecido da empresa, talvez do mundo, mas ele não é o único. O ex-executivo John Wood fundou a Room do Read, que estabeleceu mais de 3.600 bibliotecas em países em desenvolvimento. Dizem que Ric Wriland, um dos cinco primeiros funcionários da Microsoft, doou cerca de 100 milhões de dólares repartidos entre várias entidades de caridade. E há também o co-fundador Paul Allen: ele doou centenas de milhões de dólares para a caridade e ainda administra uma casa para jovens com problemas com a lei, uma organização conhecida como Portland Trailblazers.

10. O inimigo necessário:
Todo Batman precisa de seu Coringa, todo Super-Homem de um Lex Luthor, todo Homer de um Sr. Burns. E qualquer encontro de usuários de computador precisa de um vilão comum para ser demonizado.

Pergunte a si mesmo: sem a Microsoft, de quem nós faríamos piadas?

Com informações de Boa Dica.