Agora é oficial: O Facebook acaba de assinar um acordo para adquirir o WhatsApp. A aquisição saiu por US$ 16 bilhões em dinheiro e ações. Um documento arquivado hoje (19) nos EUA confirmou a enorme compra.
Como foi o caso com o Instagram, a rede social disse que o WhatsApp continuará a operar de forma independente após a aquisição – separada do Facebook Messenger – mas afirma que o negócio irá “acelerar a capacidade do Facebook para trazer conectividade e utilidade para o mundo”.
A rede social de Zuckerberg também está investindo um extra de US$ 3 bilhões em unidades de ações restritas que irão para os empregados do WhatsApp e serão adquiridas ao longo de um período de quatro anos após a aquisição ser finalizada.
Em um comunicado à imprensa anunciando a compra monumental, o agora CEO das duas redes, Mark Zuckerberg, disse: “WhatsApp está em um caminho para conectar 1 bilhão de pessoas. Os serviços que chegam a esse marco são todos incrivelmente valiosos”, explicou. Ele também compartilhou a notícia do negócio em sua página pessoal do Facebook, dizendo: ” WhatsApp irá complementar nossos serviços de chat e mensagens existentes para fornecer novas ferramentas para a nossa comunidade”.
Mais de 450 milhões de pessoas usam o WhatsApp cada mês, de acordo com estatísticas do comunicado de imprensa. Co-fundador e CEO do WhatsApp, Jan Koum, irá participar do conselho de diretores do Facebook.
“Fazer isso [a venda] vai dar ao WhatsApp a flexibilidade para crescer e expandir-se, dando a mim, Brian e o resto de nossa equipe mais tempo para se concentrar na construção de um serviço de comunicações que é tão rápido, acessível e pessoal quanto possível”, disse Koum em seu blog.
De acordo com Koum, os usuários não precisam se preocupar com anúncios futuros “interrompendo sua comunicação”: “Não teria havido nenhuma parceria entre as duas empresas se não tivéssemos um compromisso sobre os princípios fundamentais que sempre definem a nossa empresa, a nossa visão e os nossos produtos”, prometeu ele.