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Facebook, Twitter, Microsoft e YouTube fazem pacto contra discurso de ódio na internet

Facebook, Twitter, Microsoft e YouTube assinaram um compromisso contra o discurso de ódio na internet e fizeram um pacto com a União Europeia.

Pelos termos do acordo, as empresas de tecnologia se comprometem a investigar em até 24 horas qualquer denúncia de conteúdo extremista publicado em seus serviços e agir com rigor contra os casos apurados.

O objetivo é erradicar propaganda e sistemas de recrutamentos utilizados por grupos terroristas, notadamente o ISIS nos últimos anos, mas também afeta facções e indivíduos que possam pregar intolerância, discriminação ou qualquer posicionamento ofensivo contra minorias. Além disso, as empresas se revelaram dispostas a colaborar entre si para identificar infratores, assim como manter um canal aberto de comunicação com governos e autoridades investigativas.

Para Karen White, responsável pela política pública do Twitter para a Europa, não se trata de censura: “há uma clara distinção entre liberdade de expressão e condutas que incitem a violência e o ódio”. Mais de uma vez, o Twitter foi acusado de não tomar medidas adequadas para impedir o crescimento do ISIS em seus serviços. Segundo White, a empresa deseja reverter esse quadro, “alavancando as incríveis capacidades da plataforma de empoderar vozes positivas, de desafiar preconceitos e atacar as raízes mais profundas das causas da intolerância”.

Monika Bickert, diretora do gerenciamento de política global do Facebook, endossa a postura assumida pelas empresas: “não há espaço para discurso de ódio no Facebook. Nós convocamos as pessoas para utilizarem nossas ferramentas de denúncia se elas encontrarem conteúdo que elas acreditem que violam nossos padrões de forma que possamos investigar. Nossos times ao redor do mundo revisam essas denúncias em tempo hábil e tomam as medidas necessárias”.