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Jornal revela quais países estariam por trás do supermalware espião

A Symantec levou um susto quando descobriu o sofisticado malware Regin, na ativa desde 2008 espionando provedores de acesso e redes de telecomunicação em diversos países no mundo. A empresa de segurança não descobriu quem estaria por trás da invasão, mas um jornal inglês afirma ter as respostas.

De acordo com o jornal The Intercept, que atualmente é a publicação responsável por publicar documentos vazados por Edward Snowden, o malware Regin seria produto de um esforço conjunto das agências de espionagem dos Estados Unidos e da Inglaterra.

A prova estaria no uso do Regin para invadir os sistemas da empresa de telecomunicações belga Belgacom. A invasão já havia sido documentada em arquivos divulgados pelo ex-agente da NSA no ano passado. Novos detalhes da operação revelam que a central de espionagem britânica teria usado uma página falsa do Linkedin para induzir que funcionários da Belgacom instalassem o cavalo de Troia em seus sistemas.

A Belgacom tem entre seus clientes o Parlamento Europeu, a Comissão Europeia e diversos chefes de Estado. A segurança de todas essas redes poderia estar comprometida.

Essa não seria a primeira vez que a NSA e a agência britânica trabalham em conjunto para coletar dados sobre os outros países europeus. Os dois Estados já foram acusados de grampear cabos submarinos belgas no passado.