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Mark Zuckerberg testemunha a favor da Oculus em processo bilionário

Mark Zuckerberg, CEO e fundador do Facebook, subiu no banco de testemunhas nessa terça-feira e declarou o que já se esperava dele: a Oculus é inocentes das acusações realizadas pela Zenimax.

“Produtos da Oculus são baseados em tecnologias da Oculus”, defendeu o executivo em seu depoimento.

A Zenimax em seu processo judicial alega que John Carmack, fundador da desenvolvedora de jogos id Software, levou documentos vitais da empresa quando se desligou para aceitar um cargo na Oculus e desenvolver a tecnologia utilizada em sua plataforma de Realidade Virtual. Segunda os advogados da acusação, existe “evidência substancial” não somente de que houve desvio de informações confidenciais, como também que a Oculus teria destruído provas para ocultar o furto de propriedade intelectual da id Software, adquirida pela Zenimax em 2009.

Tony Sammi, um dos advogados que representam a acusação, chegou a afirmar que a compra da Oculus pelo Facebook constituiria “um dos maiores roubos de tecnologia que já existiu”. Entretanto, Mark Zuckerberg rebateu a declaração e chegou a insinuar que a Zenimax estaria tentando se aproveitar do sucesso da tecnologia da Realidade Virtual.

“É muito comum quando você anuncia um grande negócio ou realiza algo que todo tipo de pessoa simplesmente sai do nada e e alega que eles possuem algum pedaço dessa transação”, acusou o executivo, que já passou por situações similares durante o crescimento do próprio Facebook. E arrematou; “como a maioria das pessoas na corte eu nem mesmo tinha ouvido falar antes dessa Zenimax”.

Se não acontecerem adiamentos ou atrasos, o julgamento do processo ainda deve se arrastar por mais duas semanas. A Zenimax pede o valor de US$2 bilhões de dólares a título de indenização pelo suposto roubo de tecnologia e pesquisa, o mesmo valor que o Facebook teria pago pela Oculus, em 2014.