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Microsoft abre queixa contra pirataria na China

Microsoft quer parar com a pirataria
A Microsoft pediu a China para parar o suposto uso de versões piratas de seu software Office pela China National Petroleum Corp e outras três empresas estatais.

A maior empresa do mundo de software apresentou sua queixa contra a CNPC, China Post Group, China Railway Construction Corp e Travelsky Technology Ltd. no mês passado para um painel do governo liderado pelo vice-premier, Wang Qishan. A Microsoft alegou que mais de 40% do software usado pela CNPC não estão licenciados.

Em um discurso na Universidade de Pequim, o diretor executivo da Microsoft, Steve Ballmer, disse que a proteção na China para este tipo de assunto é “fraca”, tornando-o difícil de vender software legítimo.

O porta-voz da Microsoft, Charles Shen, disse não ter qualquer informação sobre o arquivamento. Liu Weijiang, um porta-voz de Pequim no CNPC, disse que a empresa não tinha ouvido falar sobre as queixas da Microsoft. Liu não quis comentar se a CNPC utilizava versões piratas do software.

O mercado chinês de software ilegal arrecadou quase US$ 9 bilhões no ano passado, ao mesmo tempo que o mercado legal faturou menos de US$ 3 bilhões, de acordo com o relatório anual da Business Software Alliance lançado em maio.

Em sua denúncia, a Microsoft alega que quase todos os softwares Office da Travelsky não estão licenciados enquanto 93% da China Post e 84% da China Railway Construction vem de versões piratas.

As acusações foram baseadas em estimativas da própria Microsoft e cálculos.

A China concordou durante reuniões em Washington a tomar medidas para combater as perdas com a pirataria para empresas de software. Wang, que liderou a delegação chinesa, foi nomeado chefe de um painel criado em novembro de 2011 com a responsabilidade de garantir a proteção dos direitos de propriedade intelectual.