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Nova API do Twitter causa polêmica

Fechando o cerco aos desenvolvedores
No último dia 5 de setembro, o Twitter lançou oficialmente a nova versão de sua API. A versão 1.1 traz uma série de mudanças que irão alterar o ecossistema dos aplicativos terceirizados para pior e se tornará obrigatória a partir de 5 de março do próximo ano.

O Twitter está tomando uma série de decisões que afetam drasticamente os desenvolvedores. A maioria dos usuários do serviço utiliza somente os aplicativos oficiais, mas as restrições impostas a programas externos pode sufocar a competitividade e gerar um ambiente trancado que não se comunica com outras redes sociais.

O aplicativo oficial Tweetdeck já abandonou o suporte a integração com Linkedin e Foursquare e analistas preveem que o suporte ao Facebook também deve ser descartado em um futuro próximo. Enquanto isso, aplicações multissistemas como Hootsuite e Seesmic sofrem com as limitações da API. O Seesmic deve ser incorporado ao Hootsuite, deixando este como a única alternativa para os usuários de múltiplas redes sociais.

Com a versão 1.1 da API do Twitter, aplicativos externos passam a ter uma limitação de 100 mil usuários registrados. Atingido o limite, o desenvolvedor terá que entrar em contato com o Twitter para solicitar uma expansão, o que pode ser negado. Segundo um comunicado oficial, o objetivo é limitar aplicativos que reproduzam a experiência integral da rede social.

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