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Novo sistema de reconhecimento facial do FBI está pronto

O novo sistema de reconhecimento facial do FBI está pronto, após mais de 3 anos de desenvolvimento. O NGI (Next Generation Identification) conta com um recurso chamado Interstate Photo System (IPS), o qual é capaz de buscar por fotografias que estejam associadas a criminosos.

O sistema pode realizar varreduras utilizando fotos obtidas através de outros sistemas e bancos de dados, tentando encontrar correlações que possam levar à identificação de criminosos. Rostos de pessoas que não estão (pelo menos a princípio) ligadas a atividades criminosas farão parte do banco de imagens, e isto, claro, faz com que a preocupação com a privacidade aumente bastante.

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Estas fotografias podem ser obtidas, por exemplo, através de “registros de emprego e bancos de dados de verificação de antecedentes“. Espera-se que o IPS chegue a coletar 52 milhões de rostos, mas por outro lado, o sistema parece não ser lá muito preciso.

Ele retorna uma listagem de 50 candidatos para cada rosto fornecido, e as chances de que o suspeito esteja em tal lista são de 85%. O NGI foi criado para melhorar a capacidade de identificação do FBI. A  polícia federal norte americana também pretende chegar ao ponto de, com a ajuda do novo sistema, substituir seu sistema de identificação por impressões digitais, o IAFIS (Integrated Automated Fingerprint Identification System).

A primeira fase do novo sistema de reconhecimento facial, o NGI, foi iniciada em Fevereiro de 2011, e de lá para cá o FBI diz ter melhorado os recursos de identificação para mais de 18 mil agências policiais. De qualquer forma, apesar das preocupações, também temos exemplos que devem ser comemorados, claro.