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Parceria: Xiaomi levará games do console Android Ouya para a China

O console Android Ouya foi financiado através do Kickstarter, e no início muitos pensaram que ele provocaria uma grande revolução no mercado ou que, pelo menos, faria grande sucesso. Nada disso aconteceu, entretanto, apesar do aparelho em si ser bem interessante.

Agora, a empresa de Julie Uhrman está voltando seus olhos para a Ásia, através de uma parceria com a gigante chinesa Xiaomi. Através de tal parceria, os jogos do console serão disponibilizados nos novos dispositivos de streaming e nas smart TVs da Xiaomi.

A Xiaomi é a maior vendedora de smartphones na China, tendo superado inclusive gigantes como Samsung e Apple. A empresa resolveu expandir seus negócios durante o ano passado, passando a fabricar também TVs e set-top boxes, como por exemplo o MiBox e a MiTV, talvez tentando entrar em uma área e em um mercado no qual a Apple já participa, com sua Apple TV (sem falar em outros equipamentos e marcas semelhantes).

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Sabe-se que os produtos da Xiaomi possuem altíssima qualidade e preço baixo, e ela também oferece uma versão customizada do Android em seus dispositivos, o MIUI, o qual parece bastante atraente. Talvez Julie Uhrman esteja também pensando nisto tudo, pois a executiva menciona que o Ouya pode ganhar seu próprio canal, totalmente dedicado a seus games, no software da Xiaomi que acompanha os dispositivos em questão (aqueles voltados às salas de estar).

Esta talvez seja uma das maiores parcerias que a Ouya firmou. Seu console, baseado no Android, conta com uma biblioteca com cerca de 900 jogos. Talvez agora o equipamento “decole”, pelo menos em terras asiáticas. Vale lembrar também que os jogos do console já são desenvolvidos para rodarem em dispositivos como TVs, com controles. As duas empresas já começaram a discutir quais serão os primeiros títulos a serem lançados, além de detalhes de marketing.

Julie Uhrman também disse que a receita será dividida entre os desenvolvedores, a Ouya e a Xiaomi, sem no entanto fornecer maiores detalhes. É preciso que aqui seja tomado um grande cuidado, claro, pois de nada adianta levar o console e seus jogos para o enorme mercado chinês, mesmo com o auxílio da Xiaomi, se os desenvolvedores não se sentirem motivados a criar novos games.