Após os protestos que aconteceram no Brasil durante a última semana, a presidente Dilma Rouseff fez um discurso apontando algumas mudanças que serão feitas no país. Entre elas, foi anunciado um possível plebiscito para a criação de uma constituinte sobre reformas políticas. Muitos acreditam que a votação do plebiscito poderá ser feita pela internet, mas parece que a opção já pode ser descartada.
Eduardo Levy, diretor-executivo do sindicato representante das empresas do setor de telecomunicações (Sinditelebrasil), afirmou que o voto não poderia ser realizado via web por “falta de confiabilidade e representatividade” do processo. Levy explicou que a única forma disso acontecer e ser totalmente confiável é se o processo fosse feito a partir de biométrica, fazendo uso de identificação via impressão digital ou retina.
Embora seja uma opção mais simples, o voto via web seria difícil de ser autenticado, já que a identidade do usuário não pode ser comprovada, apenas seu IP, que mesmo assim não garante que uma pessoa não votará de diferentes computadores. Então, com essa opção sendo descartada, o governo deve escolher usar urnas eletrônicas, que são utilizadas atualmente para as votações eleitorais.