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Prefeitura de São Paulo vai “caçar” motoristas do Uber usando o próprio aplicativo

O Uber não tem descanso na cidade de São Paulo: o secretário de transportes Jilmar Tatto anunciou que irá usar o próprio aplicativo para apreender veículos em flagrante.

Depois de ter sofrido uma derrota esmagadora na Câmara dos Vereadores na terça-feira, o Uber agora está na mira de Tatto. Para o secretário de transportes do município, não é necessária uma lei nova para coibir o funcionamento do serviço.

“A lei é clara. Se tem outro veículo fazendo esse transporte que não seja táxi, é proibido. Está cometendo uma irregularidade e, em tese, não precisa de (nova) lei”, afirmou Jilmar Tatto. Para tanto, a Secretária de Transportes pedirá reforços: “nós nos comprometemos a intensificar a fiscalização, fazer também conversa com a Secretaria de Segurança Urbana para nos ajudar, porque na fiscalização o DTP não tem tantas pessoas assim e, às vezes, é uma fiscalização que requer cuidados”.

Com a ajuda da Polícia Militar e da Guarda Metropolitana, a Secretaria de Transportes pretende usar o Uber para solicitar serviços falsos para atrair motoristas para lugares combinados, com o objetivo de armar o flagrante. O condutor será detido por prestação de serviço irregular e terá o carro apreendido.

Em nota oficial, o Uber alega que “continua operando normalmente em São Paulo” e defende sua posição: “a Uber acredita que é possível criar oportunidades de negócio para milhares de motoristas parceiros e ao mesmo tempo oferecer novas opções de mobilidade urbana”.

A nova tática de fiscalização ainda não tem data para ser iniciada.