O governo disse que iria bloquear o acesso ao site YouTube inteiro se proprietários do Google não tirar o vídeo anti-islâmico do ar. Google rejeitou um pedido da Casa Branca para remover a película, mas já bloqueou o acesso a ele na Líbia, Egito, Indonésia e Índia.
Em um comunicado oficial, o rei Abdullah disse que o site seria bloqueado se o Google não concordar em remover links para o filme controverso. Comunicações do país e da Comissão de Tecnologia da Informação também pediram que os cidadãos sauditas relatassem quaisquer links que eles encontrassem para o filme.
O governo russo também pediu para o material a ser bloqueado. Um tribunal da Rússia está considerando a possibilidade de classificar o filme como “extremista”. Se ele é classificado como extremista, o site YouTube inteiro poderia ser bloqueado. No entanto, sob a nova legislação controversa o conteúdo digital considerado “prejudicial para as crianças” seria colocado em uma lista negra nacional e bloqueado por todos os provedores de serviços de internet no país sem a necessidade de uma ordem judicial.
“Parece uma piada, mas por causa deste vídeo… todo o YouTube pode ser bloqueado em toda a Rússia”, do russo Nikolai Nikiforov ministro das Comunicações, escreveu no Twitter.
Um representante do YouTube, disse à BBC: “Nós trabalhamos duro para criar uma comunidade onde todos podem desfrutar e que também permite que as pessoas expressem opiniões diferentes. Este pode ser um desafio, porque o que é OK em um país pode ser ofensivo em outro lugar.”.
Em um comunicado separado emitido em 20 de Setembro, o YouTube anunciou considerar a imposição de um bloco sobre o vídeo em outras nações que declararam ilegal o filme, mas só depois de uma “revisão completa”.
