Não foi apenas nos Estados Unidos que a Black Friday 2017 teve resultados impressionantes: enquanto lá fora a data bateu recordes de vendas, aqui no Brasil os lojistas online também tem motivos para comemorar o sucesso.
De acordo com um levantamento realizado pelo Ebit, o período de promoções atraiu consumidores e resultou em receita de R$2,1 bilhões, computando tanto a quinta-feira quanto a sexta-feira propriamente dita.
No Brasil, muitas lojas de comércio eletrônico anteciparam as ofertas, começando a oferecer descontos na véspera e até mesmo no início da semana, forçando o Ebit a alterar a metodologia utilizada até o ano passado. Segundo os dados apurados, houve um total de 3,76 milhões de pedidos nas 48 horas avaliadas.
Entretanto, houve uma pequena queda no poder aquisitivo dos consumidores: enquanto no ano passado o gasto médio foi de R$580, esse ano a média de consumo por usuário na Black Friday foi de R$562. É uma diferença pequena mas mostra que a crise econômica ainda está fazendo o comprador buscar uma maior economia e conter um pouco os seus gastos.
Como não podia deixar de ser, o Reclame Aqui também apurou as reclamações de sempre na Black Friday desse ano. Infelizmente, o volume de consumidores insatisfeitos aumentou: os 2.900 chamados abertos no serviço em 2016 foram superados por um total de 3.500 reclamações esse ano. Seria um retrocesso no atendimento online, um perigoso retorno ao recorde de 4.400 reclamações registradas em 2015?
A propaganda enganosa, apelidada de Black Fraude, quando o lojista oferece um desconto que não é real, seguiu na liderança das reclamações efetuadas, com 11,5% do total. Mas os consumidores também se queixaram bastante de problemas hora de finalizar a compra ( 10,3% das reclamações) e de valores discrepantes (7,3%.).
