Microsoft rebate Google e volta a afirmar que o Edge consome menos bateria
A Microsoft não se deu por convencida, rebateu o Google e voltou a afirmar: o navegador Edge consome menos bateria que todos os rivais.
A empresa resolveu refazer o teste que o Google apresentou na semana passada, com a nova versão do Chrome, e contestou os resultados.
Essa confusão não é de hoje e começou com a provocação que a Microsoft fez meses atrás, onde apontou que o Google Chrome consumia uma quantidade excessiva de energia em laptops. Foi então que o Opera comprou a briga e a Microsoft seguiu com o bullying, sugerindo que usuários trocassem seus navegadores para o Edge. O Google demorou para responder, mas, sem citar marcas dos concorrentes, finalmente exibiu um teste em que mostrava que a última versão do Chrome não apenas não consumia tanta bateria quanto se imaginava, como ainda era mais eficiente que os demais.
O novo capítulo dessa briga foi escrito hoje pela Microsoft em seu blog oficial. Usando novamente Surface Books como plataforma reproduzindo um streaming da Netflix em loop, a empresa colocou a transmissão para rodar em diferentes navegadores, comparando o Edge pós-Atualização de Aniversário do Windows 10 com a mesma versão do Chrome utilizada no teste do Google, assim como as versões mais recentes do Firefox e do Opera.
De acordo com a Microsoft, o Surface Book rodando o streaming usando o Edge conseguiu permanecer ligado por 8 horas e 47 minutos, contra 6 horas e 3 minutos do Chrome. O navegador a chegar mais próximo da performance do Edge foi o Opera, mas ainda assim não passou de 7 horas e 8 minutos. O Firefox, que até o momento não se intrometeu nessa briga, apresentou o pior resultado no teste, esgotando a bateria do dispositivo em apenas 5 horas e 11 minutos.
Desta vez, para que não houvesse dúvidas, a Microsoft repetiu o mesmo teste usando uma transmissão do Vimeo, assim como divulgou sua metodologia toda documentada e ainda divulgou dados de uso de máquinas reais rodando o Windows 10. Em todos os casos, o Edge apresentou um resultado melhor em termos de consumo de energia. Os detalhes completos estão disponíveis na postagem do teste.
Resta saber qual será agora a reação dos outros fabricantes e até quando a Mozilla vai permanecer em silêncio na controvérsia.
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