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Samsung firma parceria com bancos brasileiros para sistema de pagamento móvel

Neste Domingo, durante o Mobile World Congress, em Barcelona, além de anunciar o Galaxy S7 e contar com a participação surpresa de Mark Zuckerberg em sua conferência, a Samsung também anunciou a expansão global do Samsung Pay.

A plataforma de pagamento móvel da Samsung está chegando ao Brasil nos próximos meses e já confirmou parcerias com diversos bancos nacionais.

Até o momento, oito bancos e instituições financeiras terão suporte à plataforma em território nacional: Banco do Brasil, Bradesco, Brasil Pré-Pagos, Caixa Econômica Federal, Itaú, Nubank, Porto Seguro e Santander. “Com essas instituições, nós chegamos a 90% do mercado financeiro do país”, afirmou o diretor de negócios e inovação da Samsung na América Latina, Gabriel Farias.

Segundo o executivo, “estamos trabalhando para lançar nos próximos meses”. Com esta iniciativa, a Samsung deve conseguir entregar essa modalidade de pagamento no Brasil na frente das soluções concorrentes da Apple e do Google. Um sistema similar é adotado pelas cadeia de cafeterias Starbucks no país, mas seu funcionamento está limitado aos próprios estabelecimentos da rede.

Com o modelo de pagamento móvel proposto pela Samsung, o usuário cadastra o número do cartão de crédito em seu smartphone Samsung e, na hora de pagar por qualquer produto, apenas aproxima o celular do aparelho de pagamento. A segurança da operação é garantida por criptografia e por um componente de hardware especial embutido no smartphone.

O maior desafio da Samsung foi a limitação de máquinas em pontos de venda com suporte à tecnologia NFC (Near Field Communication), necessária para o funcionamento do sistema. Mas a empresa contornou o problema ao adotar também a tecnologia MST (Magnetic Secure Transition), que funciona com leitores de tarja magnética, o que permitiria a adoção do Samsung Pay mesmo em equipamentos mais antigos e sem suporte às plataformas de seus concorrentes.

De acordo com Gabriel Farias, a empresa não pretende cobrar inicialmente pelo serviço, para popularizar a tecnologia: “a ideia é não levar mais a carteira no bolso. Queremos criar um ecossistema em que tudo que é preciso levar é o smartphone”.