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Motoristas do Uber paralisam por um dia nos Estados Unidos

Enquanto no Rio de Janeiro, os motoristas do Uber recuperam o direito de trabalhar, nos Estados Unidos eles entraram em greve hoje por melhores salários.

A categoria se uniu com trabalhadores autônomos de outros segmentos em várias cidades norte-americanas, como Denver, Nova York, Chicago, San Francisco e Nova York.

Motoristas de Uber, cozinheiros de fast-food, transportadores de bagagens em aeroportos, professores de creches infantis e outros profissionais cruzaram os braços nessa terça-feira para reivindicar um pagamento mínimo de US$15 por hora trabalhada. O movimento foi batizado de “Fight for $15”, por causa desse objetivo. No caso do Uber, a empresa paga para os motoristas uma tarifa de US$7,5 por hora de inatividade para que os carros fiquem de prontidão em locais de movimento alto.

“Trabalhadores no Fight for $15 criaram um movimento poderoso que audaciosamente afirma que todo mundo que dá duro em um dia inteiro de trabalho deveria receber um pagamento justo”, declarou Adam Shahim, motorista do Uber, em uma reportagem em Pittsburgh, uma das cidades afetadas pela paralisação.

No Aeroporto Internacional de San Francisco, motoristas do Uber deixaram seus veículos sinalizando indisponibilidade para o aplicativo, enquanto se juntaram com cozinheiros das lanchonetes locais para protestar pelos saguões do aeroporto, explicando em cartazes o motivo da greve.

Oficialmente, o Uber não emitiu nenhum comentário sobre a paralisação de hoje. Esta não é a primeira vez que a empresa enfrenta a força dos motoristas em solo americano: no início desse ano,  Nova York foi palco de uma manifestação por melhores condições e atualmente enfrenta batalhas jurídicas em diferentes tribunais pela regulamentação dos profissionais como funcionários e não como prestadores de serviços.